quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vírus Ebola

Cientistas testam com sucesso em ratos vacina contra ebola


Cientistas americanos anunciaram nesta semana avanços no combate ao vírus mortal ebola com uma vacina experimental que obteve 80% de eficácia em ratos. O ebola, um vírus africano raro, é temido por poder se tornar uma arma letal de bioterrorismo, pois mata suas vítimas devastando seu sistema imunológico, causando insuficiência em múltiplos órgãos e provocando a morte por hemorragia. O vírus apareceu pela primeira vez há 35 anos, mas ainda não foi desenvolvida uma vacina para imunizar os humanos. Mas cientistas do Arizona (sudoeste dos Estados Unidos) anunciaram na segunda-feira, nas revista especializada Pnas, o desenvolvimento de uma vacina que funde um anticorpo com plantas de tabaco.
   Os cientistas captaram uma proteína da superfície do vírus, a fundiram com um anticorpo que reconhece a proteína viral e produziram a vacina em plantas de tabaco. Em seguida, o complexo imune derivado da planta foi injetado em ratos, juntamente com outra substância química de estímulo imunológico, denominada PIC.

Oito em dez ratos vacinados sobreviveram a uma infecção posterior de ebola. Todos os ratos que não tomaram a vacina antes de ser infectados com o vírus morreram. Os cientistas advertiram que é necessário fazer mais pesquisas para determinar se a vacina é segura e eficaz em humanos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1976 foram registrados 1.850 casos de ebola e 1,2 mil mortes. O vírus tem um reservatório natural em várias espécies de morcego da fruta africano. Gorilas e outros primatas não humanos também são suscetíveis a contrair a doença.
Conhecendo o Vírus Ebola.
A infecção pelo Vírus ebola causa uma febre hemorrágica, uma das doenças virais mais perigosas, frequentemente fatal, com índice de mortalidade de 50 a 90% dos casos.

A Febre Hemorrágica Ebola – FHE, é uma doença infecciosa grave, porém muito rara.

Ebola
Ebola
Informações sobre: Ebola
Agente causadorEbolavirus

Transmissão: contato direto com o sangue ou secreções de um indivíduo infectado.
Principais sintomas: febre alta, hemorragias.
Diagnóstico: análise do sangue.
Tratamento: nenhum.
Profilaxia: isolamento total dos infectados.
O vírus ebola, considerado por muitos, o vírus mais perigoso que a humanidade conhece, é um filovírus de forma filamentosa que não possui classificação.
Ele recebeu essa denominação porque foi identificado pela primeira vez em 1976 na República Democrática do Kongo (antigo Zaire), perto do Rio Ebola.
   Transmissão
É transmitido pelo contato direto com o sangue, secreções ou semen de pessoas portadoras do vírus. Frequentemente, funcionários da saúde que mantém contato direto com doentes ou mortos, são infectados. Pelo semen a transmissão pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica da doença.
Nunca houve casos da doença em humanos fora do continente africano. Houve casos identificados em macacos nos Estados Unidos e na Itália. As populações africanas são infectadas em alto número, devido à cultura das aldeias, onde as famílias tem o costume de lavar o corpo dos mortos de forma manual e com cuidado antes do enterro. Assim, o indivíduo morto pelo ébola, transmite o vírus a todos aqueles que tiverem contato com o corpo.
Por ser uma doença rara, foram registrados 1500 casos, desde 1976, dos quais cerca de mil resultaram em morte. Sabe-se, atualmente que, o vírus ébola não é altamente infeccioso, como demonstra muita ficção circulada nos paises ocidentais. Por isso, é praticamente impossível ocorrer uma epidemia nos países ocidentais, pois a higiene bloqueia qualquer expansão de casos de transmissão do vírus de uma pessoa para outra.
Atenção: toda pessoa que tenha tido contato físico com pacientes ou mortos do ebola deve ser mantida sob rígida vigilância e ter a temperatura do corpo verificada pelo menos duas vezes ao dia, pois, se a temperatura ultrapassar 38,3° celsius, é necessária a hospitalização imediata e o isolamento total, para que não ocorra a disseminação do vírus. A observação de casos suspeitos deve continuar por três semanas após a data do último contato com infectados.
    Sintomas
Inicialmente o vírus se multiplica nas células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático, causando danos significativos e hemorragias. Os primeiros sintomas são: febre alta e repentina; dores musculares; dor de cabeça; conjuntivite (inflamação nos olhos), que neste caso resulta em cegueira; dor de garganta e fraqueza.       Após alguns dias, surgem vômitos e diarréia (acompanhados ou não de sangue), erupções na pele, redução das funções do fígado e dos rins, pertubações cerebrais e alteração de comportamento. O estágio final da doença é percebido pelas intensas hemorragias internas e externas que não cessam porque o sangue não coagula. As fezes são geralmente pretas por causa de hemorragias gastrointestinais. Podem ocorrer sangramentos no nariz, ânus, boca, olhos, e em todos os orifícios da pele. A morte surge de uma a duas semanas após o inicio dos sintomas (ou até um mês após a infecção inicial). O vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença.
   Este vírus é temido pelos humanos não apenas pela rapidez da evolução da doença, mas também pelo sofrimento do doente. Na maioria dos casos: a superfície da língua se desfaz; o revestimento da traquéia e da garganta se desmancha; hemorragias ocorrem no coração; o fígado inchado apodrece e se desfaz, assim como a medula; os rins deixam de funcionar fazendo com que a urina se misture com o sangue; a pessoa chega até a vomitar pedaços do intestino com sangue.
   Diagnóstico
Pode ser feito pela observação direta do vírus em amostra sanguínea através do microscópio eletrônico ou por detecção de anticorpor. Estes testes requerem procedimentos de segurança biológica máxima.
   Tratamento
Não há tratamento ou vacina eficaz . Os doentes devem ser postos em quarentena e os familiares impedidos de tocar no corpo dos falecidos.
   Prevenção
Para que a doença não se torne uma epidemia, é necessário que os pacientes suspeitos sejam isolados, e os funcionários do hospital serem informados da doença e de sua transmissão, para que tenham o máximo de cuidado com aparelhos que entram em contato com fluidos corporais dos doentes e com o lixo hospitalar. Os funcionários devem usar luvas, vestimentas e máscaras individuais. Os pacientes mortos devem ser imediatamente enterrados ou cremados.

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