Flavia de Almeida Dias,de 25 anos, estuda novas partículas subaômicas. Em Julho, cientistas anunciaram a descoberta do que seria a 'partícula de Deus'.
A estudante de doutorado paulista Flavia de Almeida Dias, de 25 anos, recebeu um prêmio na Escócia das mãos do físico britânico Peter Higgs, autor da teoria do bóson de Higgs, ou "partícula de Deus", que pode ter sido achado no dia 4 de julho pelos cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern).
Após receber prêmio das mãos de Peter Higgs, Flavia posou com físico na Escócia (Foto: Unesp/Divulgação) |
A jovem, aluna do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e integrante do Centro de Pesquisa e Análise de São Paulo (Sprace), tem analisado a existência de novas partículas subatômicas, ainda não previstas pelo chamado Modelo Padrão – conjunto de teorias mais aceito pelos físicos para explicar as interações que ocorrem na natureza e os elementos fundamentais da matéria.
"Meu trabalho não descobriu nenhuma partícula 'exótica', mas isso também é importante, pois permite eliminar várias teorias", destaca Flavia, que se baseou em dados do Grande Colisor de Hádrons (LHC), acelerador de partículas de 27 quilômetros construído pelo Cern debaixo da terra, na fronteira entre a França e a Suíça. A apresentação do projeto dela foi no dia 22 de agosto, avaliada por uma comissão de diversos especialistas da área, como Peter Higgs. O júri levou em conta a qualidade do estudo e a forma como ele foi exposto ao público. "Peter Higgs, no mundo da física de partículas, é como um superstar. Todos sabem quem ele é, a importância de seu trabalho, especialmente este ano. Receber um prêmio das mãos dele foi uma honra e me deixou muito orgulhosa da minha pesquisa", diz Flavia, que sempre gostou de ciência e se diz motivada com esse reconhecimento.
A doutoranda, que mora na capital paulista, mas viveu um ano na Suíça e tem passado os últimos quatro verões no Cern, conta que Higgs fez perguntas sobre detalhes da análise enquanto ela se apresentava.
"Ele me parabenizou enquanto entregava o prêmio, mas, além disso, é complicado ter uma conversa por causa do grande número de pessoas querendo fazer o mesmo e da idade avançada dele [83 anos]", afirma.
"Meu trabalho não descobriu nenhuma partícula 'exótica', mas isso também é importante, pois permite eliminar várias teorias", destaca Flavia, que se baseou em dados do Grande Colisor de Hádrons (LHC), acelerador de partículas de 27 quilômetros construído pelo Cern debaixo da terra, na fronteira entre a França e a Suíça. A apresentação do projeto dela foi no dia 22 de agosto, avaliada por uma comissão de diversos especialistas da área, como Peter Higgs. O júri levou em conta a qualidade do estudo e a forma como ele foi exposto ao público. "Peter Higgs, no mundo da física de partículas, é como um superstar. Todos sabem quem ele é, a importância de seu trabalho, especialmente este ano. Receber um prêmio das mãos dele foi uma honra e me deixou muito orgulhosa da minha pesquisa", diz Flavia, que sempre gostou de ciência e se diz motivada com esse reconhecimento.
A doutoranda, que mora na capital paulista, mas viveu um ano na Suíça e tem passado os últimos quatro verões no Cern, conta que Higgs fez perguntas sobre detalhes da análise enquanto ela se apresentava.
"Ele me parabenizou enquanto entregava o prêmio, mas, além disso, é complicado ter uma conversa por causa do grande número de pessoas querendo fazer o mesmo e da idade avançada dele [83 anos]", afirma.
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