quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cientistas de Cambridge revelam como nós esquecemos as memórias ruins


Experimento aponta que nosso cérebro conta com duas estratégias básicas para tentar apagar aquelas lembranças indesejadas. Você já leu aqui na GALILEU que cientistas descobriram uma droga que apaga as memórias indesejadas de nossa mente.  Agora, se você é uma pessoa saudável e séria, que não costuma recorrer às drogas para resolver seus conflitos mentais, saiba que também já pode usufruir das maravilhas de ser o próprio editor do seu cérebro. Basta um pouco de ginástica cerebral. 


São dois os caminhos principais. Na chamada supressão direta a ideia é inibir o processamento do hipocampo que acontece no córtex dorsolateral pré-frontal direito. Isso significa que a pessoa corta o mal pela raiz e para de pensar naquilo assim que a memória ruim surge – você desconecta a parte do cérebro responsável pela retenção das memórias episódicas. Em outras palavras, a pessoa força seu cérebro a interromper o processo de lembrar de uma coisa, de qualquer coisa. A outra maneira é a substituição de pensamento. Essa estratégia funciona de maneira oposta à supressão: você deve forçar seu cérebro a pensar em outra coisa, estimular a recuperação de lembranças de outros episódios, mais agradáveis, de preferência. 

Para realizar o experimento, os 36 voluntários deviam memorizar pares de palavras para, em seguida, tentar esquecê-los. Foi esse processo que os cientistas olharam bem de perto, através da ressonância magnética, para chegar às conclusões do estudo. O mais incrível é que esses dois métodos, apesar de contarem com mecanismos opostos, acontecem naturalmente dentro de nossos cérebros – cada pessoa leva mais jeito pra um tipo de esquecimento. 


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