Eles são enormes blocos que se desprendem das geleiras polares - que, por sua vez, foram formadas pelas neves da Era Glacial. São, portanto, de água doce e não devem ser confundidos com água do mar congelada. O nome vem do holandês ijsberg, literalmente "montanha de gelo". Estima-se que a formação dos atuais icebergs tenha começado há pelo menos 3 000 anos, quando se acumulou a neve que lhes deu origem. Esse acúmulo monumental faz com que, nas camadas mais profundas, a neve se transforme em enormes lâminas de gelo, compactada pela pressão das camadas superiores. Devido ao movimento de subida e descida das marés, grandes massas de gelo acabam se soltando da lâmina principal nas regiões costeiras, formando, assim, os icebergs, que saem flutuando a esmo pelo oceano. Os dois pontos principais de formação de icebergs são no Oceano Atlântico, na Antártida e na Groenlândia. Os que causam mais problemas são esses últimos.
Embora sejam maiores, os da Antártida costumam derreter antes de atingir as principais rotas de navegação. O maior iceberg já visto no Atlântico Norte, em 1957, atingia cerca de 180 metros só em sua parte fora d’água (que costuma equivaler a um nono da massa total desses blocos de gelo).
Fonte: Mundo Estranho
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