quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O risco de ataque cardíaco pode aumentar após dias ou semanas da morte de um ente querido.

Um estudo, feito com 1985 adultos sobreviventes de ataque cardíaco, mostrou que após a morte de um ente querido, os riscos de ataque cardíaco aumentaram 21 vezes no primeiro dia, quase seis vezes na primeira semana, e progressivamente tendeu a diminuir ao longo do primeiro mês. O risco é maior (quase quatro vezes) em pessoas que já tenham um risco alto para sofrer  ataque cardíaco .
Cônjuges em luto tem até 53 por cento  mais riscos de morrer, a longo prazo, de doenças cardíacas e derrames..
O estudo é o primeiro a se concentrar sobre o risco de ataque cardíaco durante os primeiros dias e semanas após a morte de um ente querido próximo.
Como parte do estudo multicêntrico, pesquisadores revisaram prontuários e pacientes que deram entrada no hospital após um ataque cardíaco entre 1989 e 1994.
Pacientes responderam a perguntas sobre: as circunstâncias de seus ataques cardíacos,  se recentemente perderam algum ente querido próximo, quando a perda ocorreu e,
qual a importância de seu relacionamento na época.
O estresse psicológico como dor intensa pode aumentar a freqüência cardíaca, a pressão arterial e a coagulação do sangue, elevando o risco de um ataque cardíaco.
No início do processo de luto, as pessoas estão mais propensas a terem menos sono, o apetite diminui e os níveis de cortisol, o hormônio do stress, aumenta - o que também pode aumentar o risco de um ataque cardíaco.
Os sinais de ataque cardíaco incluem desconforto no peito , na parte superior do corpo ou dores no estômago, falta de ar, suor frio, náuseas e vertigens.

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