quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Estudo identifica sintomas que indicam maior risco de recaída no uso da maconha

Alguns sinais físicos estão mais ligados à volta ao uso de maconha

Trabalho pode ajudar na busca por novas estratégias para pessoas que querem deixar de fumar e sofrem com a abstinência. Pesquisadores da Austrália identificaram alguns sintomas físicos apresentados por viciados em maconha durante o período de abstinência que indicam maior risco de recaída.
Os resultados sugerem que pessoas com sinais como tensão, ansiedade, depressão, alterações de humor, perda de apetite e problemas no sono são mais propensas a voltar a fumar após ficar um tempo sem usar a droga.
A equipe da University of New South Wales avaliou 49 usuários de maconha durante um período de abstinência. O objetivo era quantificar o prejuízo causado pela retirada da cannabis sobre as atividades diárias normais.
O líder da pesquisa David J. Allsop e seus colegas acompanharam os pacientes após duas semanas de interrupção no uso da droga.
Eles descobriram que aqueles voluntários que apresentaram um maior comprometimento funcional decorrente da abstinência acabaram fumando mais maconha no mês seguinte ao período longe da droga.
A pesquisa mostrou ainda que aqueles que apresentaram manifestações físicas, como ondas de calor, fadiga e suor noturno, não foram tão propensos a sofrer recaídas.
Os cientistas acreditam que o trabalho possa ajudar na busca por novas estratégias de tratamento para as pessoas que querem deixar de fumar maconha e sofrem com os sintomas da abstinência.

Ingrediente da cerveja pode ajudar a manter músculos fortes na terceira idade


Cerveja contém composto vegetal que impede o desgaste muscular
Ingrediente presente na cerveja pode ajudar a manter a saúde dos músculos na terceira idade, de acordo com estudo realizado na Universidade de Tokushima, no Japão.
A pesquisa revela que um composto do lúpulo usado na fabricação da bebida impede que o tecido muscular se deteriore. Os resultados mostraram que o flavonoide, conhecido como 8-prenylnarigenin (8-PN), impediu a atrofia muscular em ratos.
O estudo foi publicado na revista Daily Mail.
A equipe, liderada por Junji Terao, realizou testes com camundongos imobilizados. Quando os roedores receberam ração contendo o composto lúpulo seus níveis musculares quase não caíram.
Os ratos que não receberam o ingrediente apresentaram uma queda de 10% em quantidade de músculo, durante o período de estudo.
Testes revelaram os camundongos que receberam o composto tinham 10 vezes mais da quantidade da substância protetora em seus sistemas.
Segundo os pesquisadores, as recentes descobertas podem auxiliar no desenvolvimento de drogas para ajudar a impedir que as pessoas sofram distrofia muscular mais tarde na vida.
Eles também esperam aplicar suas conclusões para a criação de uma nova bebida capaz de proteger astronautas em viagens espaciais longas, que aumentam a perda muscular.

Estresse ou grande trauma podem esbranquiçar cabelos repentinamente

Médicos recomendam controlar o estado emocional para prevenir os fios brancosAté pouco tempo atrás a medicina culpava unicamente a genética como a responsável em deixar os cabelos brancos ou cinzas. Porém, relatos da história apontam que casos de estresse ou traumas profundos podem provocar esse fenômeno até de um dia para o outro. A pessoa dorme com o cabelo na cor normal e, no dia seguinte, acorda com ele branco.

Segundo relatos históricos, a rainha austríaca Maria Antonieta acordou com o cabelo totalmente branco na noite anterior a sua morte, decapitada na guilhotina. Embora a ciência não tenha ainda como provar, os cientistas estão cada vez mais certos de que o estresse seria um dos responsáveis — ao lado da genética — para o surgimento dos fios brancos.
Os cientistas acreditam que o estresse pode desencadear uma reação em cadeia que interfere com a forma como o folículo piloso transmite a melanina, o pigmento que dá a cor ao cabelo.
Segundo o estudo, os radicais livres, que são hormônios que o organismo produz quando está sob estresse, podem bloquear o sinal do folículo piloso para absorver o pigmento da melanina. Outro fato curioso que a medicina descobriu é que um evento traumático ou estressante faz com que o cabelo pare de crescer temporariamente e fique numa fase de descanso.
Ao despertar, os folículos pilosos começam a agir novamente fazendo surgir uma grande quantidade de fios brancos e cinzas. Os médicos recomendam que aqueles pacientes que detectarem que seus cabelos brancos são causados por essas situações, devem encontrar soluções para aliviar o estresse.
Para isso, eles recomendam a prática de atividades de relaxamento e que melhore a autoestima, como yoga e meditação.

Rica em fibras, pera ajuda manter o nível de açúcar no sangue

Alimento também oferece potássio, que ajuda a manter o coração saudável

Parente da maçã, a pera é uma fruta perfeita para uma dieta saudável. A fruta não tem colesterol, sódio ou gordura saturada. Devido às grandes quantidades de frutose e glicose, oferece uma fonte rápida e natural de energia.
Cento e 66 gramas de pera tem 2,3 gramas de fibras alimentares e ajudam a manter o nível de açúcar no sangue. Além das fibras, ela também oferece potássio, que ajuda a manter os batimentos cardíacos, a contração muscular, a transmissão nervosa e o metabolismo de carboidratos e proteínas. Ela também tem vitamina C, um antioxidante natural que repara os tecidos e ajuda o sistema imunológico e promove a cicatrização de cortes e machucados.
Veja os tipos de pera mais comuns, encontrados a venda no Brasil:
Anjou Crocante
É mais sequinha e menos doce e perfumada que as demais. Perfeita para pratos salgados.
Portuguesa
É a mais perfumada das peras. Perfeita para se fazer geleia para comer com bolachas.
Williams
Tem acidez discreta e matém a textura após ser aquecida. Fica ótima como doce em compotas. Pode ser usada no preparo de bolos, tortas e outros doces.
Asiática
Também conhecida como pera-maçã, é produzida no Brasil. Tem a crocância da maçã.

Droga reverte “transtorno de Benjamim Button” em crianças

Lonafarnib retarda os danos nos vasos sanguíneos, aumenta o peso e melhora a estrutura óssea do paciente

Uma droga desenvolvida para tratar câncer tem se mostrado promissora no tratamento de crianças com Progeria, uma doença rara que leva ao envelhecimento precoce. A condição genética, que afeta um em cada 8 milhões de pessoas, faz com que o organismo envelheça oito vezes mais rápido do que o normal, segundo o Daily Mail. Cientistas descobriram a causa da Progeria seis anos atrás, apontando uma única mutação no gene chamado LMNA. As crianças que produzem essa proteína em quantidades excessivas bloqueiam a função celular normal levando a um efeito tóxico sobre o corpo. Em média, as crianças morrem aos 13 anos. No entanto, os primeiros resultados da droga Lonafarnib mostraram que houve uma melhoria no ganho de peso, na estrutura óssea e na saúde do coração das crianças. O autor do estudo, Leslie Gordon, explica: ''A Lonafarnib ajuda a reverter os danos nos vasos sanguíneos durante dois anos e meio de tratamento. O avanço é enorme, porque a doença cardiovascular é a principal causa de morte de crianças com Progeria.''

Cientistas descobrem rato que pode regenerar tecidos danificados


Miami (EUA), 27 set (EFE).- Uma equipe de cientistas da Universidade da Flórida descobriu um tipo de rato africano que pode regenerar os tecidos danificados em um ferimento, o que pode levar a novas pesquisas na medicina regenerativa, informou nesta quinta-feira a instituição de ensino.
Segundo um estudo dirigido pelo biólogo da Universidade da Flórida Ashley W. Seifert, cujos resultados também foram publicados hoje na revista científica 'Nature', o rato africano pode regenerar tecidos do corpo danificados após um ferimento.
O pequeno mamífero africano 'parece que pode regenerar o tecido da orelha da mesma forma que uma salamandra consegue regenerar uma extremidade perdida pelo ataque de um predador', afirmou Seifert em comunicado.
'A pele, os folículos capilares e a cartilagem, tudo se regenera', disse o pesquisador, destacando que o mesmo não acontece com outros mamíferos, nos quais o 'tecido de uma cicatriz se forma para preencher um ferimento'.
Além disso, este tipo de rato também consegue regenerar o tecido de outras partes do corpo após sofrer um ferimento, mas de uma maneira menos eficiente que os tecidos da orelha. 'Ele consegue regenerar os folículos capilares e a pele, mas os músculos abaixo da pele não se regeneram', explicou.
No entanto, esta descoberta 'pode representar um novo modelo para a cura e a regeneração dos tecidos de seres humanos', acrescentou o cientista.
Seifert estava estudando a cura sem cicatrizes em animais anfíbios quando um colega lhe disse que um pequeno roedor africano parecia ter um mecanismo de defesa que podia 'amputar uma parte do próprio corpo para escapar dos predadores'.
Este mecanismo de 'autonomia' já é conhecido em 'lagartixas e salamandras', mas é muito raro nos mamíferos e até agora vimos apenas uns alguns roedores que podem se desfazer das caudas', detalhou em comunicado.
O que realmente chamou a atenção de Seifert foi a capacidade de cura dos ferimentos no rato africano, após submeter o pequeno roedor a uma biópsia realizada através de uma perfuração nas orelhas.
'Os resultados foram assombrosos', destacou o cientista da Universidade da Flórida, que destacou o fato de a biópsia mostrar que os 'diversos tecidos do ouvido voltavam a crescer mediante a formação de estruturas de tipo blastema', o mesmo processo biológico que um salamandra utiliza para regenerar uma extremidade decepada.
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'Um Olhar Positivo' sobre a vida com HIV


Retratos de um soropositivo
No projeto intitulado 'Um Olhar Positivo', portadores de HIV em diversas partes do mundo ganham câmeras para registrar seu cotidiano.
Soropositivos do Rio de Janeiro, da Cidade do México e de várias cidades americanas retratam sua rotina e contam, por meio das fotos, como convivem com o vírus.
Entre os participantes, há desde um jovem carioca a uma mexicana mãe de três filhos.
Eles revelam como encaram a doença com perseverança e o que fazem para levar uma vida normal. 'É só um vírus', diz um dos participantes.
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Transplantes no país têm aumento de 12,7% no 1º semestre, diz Saúde

Ministro Alexandre Padilha e ator José de Abreu assistem ao video da campanha lançada nesta quinta pelo governo para incentivar a doação de órgãos (Foto: Priscilla Mendes/ G1)

O número de transplantes feitos no Brasil no primeiro semestre do ano teve um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2011, segundo balanço nacional divulgado pelo Ministério da Saúde, em Brasília, nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos.
Ao todo, entre janeiro e junho deste ano, foram feitos 12.287 transplantes, contra 10.905 no mesmo intervalo de 2011. Entre o primeiro semestre do ano passado e o de 2010, foi registrado um acréscimo de 10% nessas cirurgias.
Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a pasta considerava os transplantes autólogos (a partir da médula do próprio paciente). Neste ano, o levantamento só considerou o transplante de órgãos de outros pacientes.
As operações de pulmão foram as que mais avançaram, chegando a dobrar na comparação com o ano passado. Em seguida, vêm as de coração (alta de 29%), medula óssea (17%), rim (14%), córnea (13%) e fígado (13%).
O ministro destacou que, além da manifestação do desejo da doação, é importante investir em equipes especializadas para fazer a captação dos órgãos. “É essencial uma equipe preparada para fazer captação, conversa com a família, a humanização para esclarecer a morte encefálica. Uma das estratégias fundamentais para isso é a estruturação das equipes. São profissionais capacitados que trabalham em hospitais de referência com capacidade de fazer esse contato, a busca ativa, a captação do órgão”, afirmou.Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a ampliação da doação de órgãos se deve ao “sentimento e confiança que um conjunto da população brasileira passa a ter sobre o seu sistema nacional público de transplantes”.
O total de doadores no país também cresceu: 22%, passando de 997 no primeiro semestre do ano passado para 1.217 em 2012.
Por região, três estados da Região Norte foram os que mais se destacaram no aumento de transplantes: o Acre lidera, com um aumento de 11 vezes, seguido pelo Amazonas (onde triplicou) e Pará (duplicou). Na sequência, aparecem Pernambuco (alta de 74%) e o Distrito Federal (76%).
Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 4.754 transplantes realizados – a maior parte, de córnea. Depois estão Minas Gerais (1.097), Paraná (937), Rio Grande do Sul (777) e Pernambuco (767).
Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes do ministério, foram feitas 7.777 cirurgias de córnea nos seis primeiros meses do ano, contra 6.891 no mesmo período de 2011. Durante esse tempo, alguns estados já eliminaram a lista de espera para esse transplante, como Acre, Paraná, Espirito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo.
Já as operações de rim somaram 2.689 no primeiro semestre, as de fígado chegaram a 801 e as de medula óssea, 862.
De acordo com o ministro, o primeiro semestre deste ano registrou 12,8 transplantes por um milhão de habitantes. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 11,2. “Uma coisa muito importante é mais uma vez detectarmos um aumento sustentável do numero de doação por milhão de habitantes”, afirmou.
A meta de 12 doações por milhão de pessoas traçada para 2012, portanto, já foi alcançada. “Nós certamente nesse ano chegaremos a uma taxa de doação muito maior do ano passado, superando as metas que nós tínhamos. As metas que tínhamos para 2013 já serão alcançadas no final de 2012”, declarou.
O órgão mais esperado atualmente no país é o rim. Há 19 mil pessoas na fila de espera, segundo informou o ministro.
Portaria para capacitação
O ministro Alexandre Padilha também assina, nesta quinta-feira, uma portaria para estimular centros de excelência que queiram melhorar os serviços de doação de órgãos e transplantes ou iniciar nesse tipo de cirurgia.

Para se habilitar, é preciso fazer parte da rede pública ou ser uma entidade sem fins lucrativos que atenda pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Outros critérios são: ter experiência de dois anos ou mais na área; fazer pelo menos três tipos de transplantes, sendo dois de órgãos sólidos e/ou um de tecido ou, ainda, transplante de medula óssea; e desenvolver pesquisas sobre o assunto.
Redome
Desde 2000, quem deseja ser um doador de medula óssea pode procurar o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que é hoje o terceiro maior banco mundial de doadores voluntários de medula óssea. Atualmente, estão cadastradas mais de 2,9 milhões de pessoas – em 2000 eram 12 mil.

Facebook
Mãe de Nívea, Francisca Castro, conta a história da
estudante, que passou por um transplante de
coração aos três anos e oito meses.
(Foto: Priscilla Mendes/ G1)
No fim de julho, o Ministério da Saúde apoiou a criação de uma funcionalidade no Facebook que permite que o usuário se declare doador de órgãos. No primeiro mês após o lançamento, 80 mil brasileiros admitiram ser doadores. “O que é decisivo para o ato de decisão da família é identificar a manifestação de desejo daquela pessoa em vida”, disse Padilha, que comemorou a parceria do ministério com o Facebook. “Essa ferramenta do Facebook passa a ser uma forma também de registrar esse desejo de doação em vida”, disse.

“Um dia a cardiologista virou para mim e disse que não poderia mais mexer no coraçãozinho da Nívea. Ela então foi para o transplante aos três anos e oito meses”, contou Francisca, emocionada, durante a cerimônia. A mãe disse que Nívea ganhou uma nova família, a família da criança que doou o coração a ela. “A Nívea chama a avó dele de avó, a tia de tia. Ganhamos uma nova família”, contou.A estudante Nívea Maria Castro Alves, de 12 anos, foi homenageada pelo ministério. Aos três anos e oito meses de idade, ela passou por quatro cirurgias no coração em Fortaleza até ser transplantada. “A Nívea chegou ao hospital com 15 dias de nascida e acabou fazendo quatro cirurgias no coração”, lembra a mãe da garota, Francisca Castro.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Descoberta nova espécie de macaco africano no coração do Congo


Madri, 13 set (EFE).- Uma nova espécie de primata chamada lesula ou "Cercopithecua lomamiensis" foi descoberta no coração do Congo por pesquisadores americanos, segundo divulgou a revista científica "Plos One".
O achado foi realizado pelos cientistas John e Teres Hart, que viram os primeiros exemplares em junho de 2007 nas florestas da bacia do rio Lomami, no centro da República Democrática do Congo.
Os exemplares desta nova espécie, que se alimenta de vegetais, são ariscos e de tamanho mediano. O primeiro contato aconteceu quando os pesquisadores de campo localizaram um exemplar jovem cativo na região de Opala.
Buscas posteriores permitiram localizar outro exemplar e em algum tempo depois foi realizada a primeira observação em liberdade destes animais, na região de Obengue.
A população desta nova espécie é exclusiva das florestas tropicais das terras baixas do Congo e os pesquisadores recomendaram utilizar a denominação comum de lesula, já que esse é o nome usado para chamar o animal em sua área de incidência.
A pesquisa contou com o apoio da Fundação Arcus e do Departamento de Vida Selvagem e Pesca dos Estados Unidos, entre outras instituições.
A descoberta foi considerada importante pois encontrar novas espécies na África é muito difícil (a última vez que isso ocorreu foi há 28 anos). Além disso, a nova espécie ajudará na pesquisa da história evolutiva dos primatas.
Os lesula fazem parte da família dos Corcopithecini, endêmicos da África Subsaariana, e as análises genéticas e morfológicas realizadas provaram que o animal é mesmo uma nova espécie. EFE

Descubra os benefícios da bebida alcoólica


Já faz tempo que o vinho tinto é considerado uma bebida saudável, mas os amantes da cerveja e outros drinks já podem comemorar: todas as bebidas alcoólicas têm seus benefícios. 



Bebidas fortes?
Beber quantidades moderadas de qualquer tipo de álcool – seja cerveja, vinho, ou bebidas mais pesadas – aumenta os níveis de colesterol HDL, diz Lisa Young, professora de nutrição na Universidade de Nova York. "Isso é um grande benefício para as pessoas que têm problemas de colesterol porque é difícil elevar o colesterol bom", ela diz. 

O lado ruim? Beber qualquer tipo de álcool também aumenta o risco de certos tipos de câncer, como o de mama e fígado. Um estudo demonstrou que mulheres que bebem em média uma ou duas doses por dia têm um aumento de 10% no risco de câncer de mama, e de até 30% para as que bebem três doses à noite. O consumo excessivo de álcool também está associado ao risco de outros problemas, como infarto e outras doenças cardíacas, cirrose e derrame. 
Durante a gravidez, a ingestão de bebida alcoólica pode causar aborto ou síndrome do alcoolismo fetal, o que prejudica o crescimento e o desenvolvimento do sistema nervoso.
Comparação de calorias 
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, uma dose de 40ml de destilados (gim, rum, vodca, uísque) contém aproximadamente 96 calorias. A contagem de calorias varia de acordo com o tipo de bebida, variando desde 280 calorias para um gim e tônica até 800 calorias para alguns drinks gelados e cremosos. Opte por coquetéis preparados com bebidas sem calorias, como Diet Coke e outros refrigerantes light (H2OH!), que não contribuem tanto para o ganho de peso.
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O lado bom da cerveja
Você acha que cerveja era apenas para o jogo de futebol e churrasco? Segundo uma publicação do diário de medicina The Lancet, o consumo de cerveja, na verdade, pode evitar doenças cardíacas. A cerveja contém vitamina B6, que previne o acúmulo de homocisteina, um composto químico associado a problemas do coração. 
Além disso, estudos mostram que um copo de cerveja contém a mesma quantidade de antioxidantes que uma taça de vinho, e que seu consumo moderado pode diminuir as chances de aterosclerose ente 30 e 40% em comparação a quem não toma cerveja ocasionalmente. 

Comparação de calorias
A cerveja light contém aproximadamente 108 calorias para cada 350ml, enquanto a cerveja comum traz 144 calorias. Se você bebe cerveja, mas está vigiando seu peso, opte pela cerveja light. "A cerveja light corta as calorias, então procure por esse tipo em vez da com baixo teor de carboidratos", recomenda Young. "A cerveja com baixo teor de carboidratos contém tantas calorias quanto a comum".
 Ingestão total: O que você precisa saber
Embora não haja uma definição universal aceita, no Brasil considera-se que uma dose equivale a 350 ml de cerveja, 125 ml de vinho, ou 50 ml de bebidas destiladas. 
Se você quer beber, faça-o com moderação. "Esses benefícios vêm de quantidades moderadas, o que significa uma ou duas doses ao dia", diz Young. "Não é saudável se guardar durante a semana para poder tomar um porre no sábado. Faça do jeito certo ou você vai se dar mal". 
Além disso, o álcool também tem propriedades viciantes, então se você já tem um histórico de alcoolismo na família, o melhor a fazer é abster-se da bebida totalmente. 

Vítimas do césio-37 lutam por remédios


Vinte e cinco anos após o acidente radioativo em Goiânia, vítimas e trabalhadores envolvidos com a limpeza dos locais contaminados com césio-137 ainda brigam na Justiça para ter acesso a indenizações e medicamentos. Os remédios que combatem as doenças decorrentes da radiação não são distribuídos há quase dois anos.
Hoje, cerca de 500 vítimas do acidente recebem pensão do Estado e só 164 têm assistência médica do Centro de Assistência aos Radioacidentados (Cara). Desde novembro de 2010, porém, foi cortada a verba do centro por uma questão burocrática - os R$ 10 mil mensais para a compra dos medicamentos são um valor muito baixo para que seja feita uma licitação pública.
“Usávamos um fundo rotativo criado para compras emergenciais, mas, como era de uso contínuo, fomos proibidos”, diz André Luiz Souza, diretor-geral do Cara. Segundo ele, o centro aguarda um parecer da Casa Civil. “Esperamos resolver o problema até o fim de outubro.”
O acidente, em 13 de setembro de 1987, teve início com o roubo de um antigo aparelho de radiografia, alojado no terreno onde antes funcionara um hospital. Dias depois, a peça de chumbo foi aberta por Devair Alves Ferreira, dono de um ferro-velho. Maravilhado com o brilho do pó azul contido em uma cápsula no interior do aparelho, Devair chamou vizinhos e a contaminação se espalhou por Goiânia. O caso só chegou às autoridades duas semanas depois.
Irmão de Devair, Odesson Alves Ferreira é um dos afetados pela ausência dos medicamentos. “Tenho um problema de próstata relacionado à contaminação e tive de parar de tomar a medicação, que custava R$ 300 por mês.” Presidente da Associação de Vítimas do Césio-137 (AVCésio), Odesson afirma que as pensões não contemplam todas as vítimas. “Entre 1,5 mil e 1,6 mil pessoas foram afetadas”, afirma.
Vítimas
Em 2002, o Estado de Goiás reconheceu estudos que evidenciaram doenças em trabalhadores que haviam feito a limpeza das áreas contaminadas, determinando indenizações. O promotor Marcus Antônio Ferreira Alves, do Centro Operacional de Defesa do Cidadão, reclama da lentidão. “Esses servidores não foram contaminados por acidente. Era uma operação de guerra e exigiu procedimentos emergenciais, mas esses trabalhadores depois foram abandonados pelo Estado”, diz.
Segundo ele, entre 900 e 1.000 pessoas foram afetadas, entre policiais, bombeiros e funcionários da Consórcio Rodoviário Intermunicipal (Crisa), estatal convocada para ajudar na limpeza dos rejeitos radioativos. “Todo mundo que comprovadamente trabalhou a mando do Estado e posteriormente teve doença crônica tem direito a indenização.”
A diretoria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), que liderou o trabalho de isolamento e limpeza da área em Goiânia, afirma que houve preocupação com os trabalhadores. “Antes de o caminhão ser transportado, havia avaliação dos técnicos. E o tempo de exposição dos servidores era calculado para que a dose ficasse abaixo dos níveis toleráveis”, afirma Ivan Salati, diretor da Cnen. “É difícil fazer uma relação entre a exposição e o aparecimento de doenças. É improvável que, depois de vários anos, uma pessoa sinta dores nas costas e haja relação com a radiação.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Combatendo a queda de cabelos


A calvície não afeta mais só os homens: vem crescendo o número de mulheres que sofrem com esse problema, que é causado por uma miríade de fatores. No Brasil o problema já atinge cerca de 40% da população feminina, segundo levantamento feito em 2010.
E como identificar quando a queda está se tornando de fato um problema? "É normal perder 100 fios por dia, em média. Se eles caírem excessivamente por mais de três meses, é preciso procurar um médico dermatologista", explica Leila Bloch, médica dermatologista, cirurgiã capilar, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da ISHRS - International Society of Hair Restoration Surgery.
As causas variam muito, e a principal é mesmo a hereditariedade. Há ainda outras, que incluem doenças como alterações de tireoide, deficiência de ferros e vitaminas e dermatite seborreica. Entre os fatores esporádicos incluem-se estresse e pós-parto.
"É preciso ficar alerta quando os fios caem rapidamente e começam a afinar, quando a pessoa percebe diminuição de volume, presença de falhas ou rarefação capilar em algumas áreas do couro cabeludo. A mulher consegue perceber isso até mesmo pela necessidade de dar mais voltas no elástico quando faz um rabo de cavalo", diz Leila.
Tratamentos
Os tratamentos para a calvície ou queda de cabelos devem sempre ser prescritos por um médico dermatologista. Muitas vezes, as loções capilares, de uso tópico, dão conta do recado, especialmente quando a queda não é ainda acentuada — procure aqueles formulados com minoxidil, substância que prolonga a fase de crescimento dos fios.

Métodos mais invasivos, como o chamado peeling capilar, podem ser usados também como forma de combater a descamação e a oleosidade e, assim, reduzir a inflamação e minimizar a queda. Já a indradermoterapia consiste em injeções de minoxidil, D-pantenol e fatores de crescimento, e é indicada para acelerar a interrupção da queda. Há ainda tratamentos com laser, que estimulam o crescimento dos fios.
Já para casos avançados, a médica destaca o transplante capilar, cirurgia capaz de aumentar a quantidade de cabelo.

sábado, 8 de setembro de 2012

Crianças que dormem mal têm desempenho ruim na escola


Crianças que roncam ou têm problemas para dormir estão mais propensas a precisar de reforço escolar. A descoberta foi publicada no periódico Pediatrics e conduzida por um grupo de pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine, da Yeshiva University, nos Estados Unidos.
Para chegar a essa conclusão, os especialistas acompanharam 11 mil crianças inglesas. Problemas respiratórios durante o sono, como roncar, recusar-se a ir para a cama, levantar de noite ou ter pesadelos por volta dos cinco anos de idade estava associado a uma chance maior de a criança precisar de reforço educacional aos oito anos.
No geral, problemas para dormir foram ligados a um risco quase 40% maior de necessidade de reforço escolar. Entretanto, crianças com casos mais graves de problemas respiratórios apresentaram necessidade 60% maior de reforço educacional. Uma explicação para o resultado seria a baixa oxigenação do cérebro durante o sono nesse período de desenvolvimento.
Na semana passada, a American Academy of Pediatrics emitiu novas recomendações voltadas a crianças e adolescentes que roncam regularmente, propondo monitoramento do problema para descobrir um possível diagnóstico de apneia do sono. O problema não só afeta a qualidade do sono, como ainda aumenta o risco de problemas cardiovasculares, atrasos de desenvolvimento, além de crescimento abaixo do normal.

Além de uma boa noite de sono, outros fatores podem favorecer o aprendizado infantil. Confira alguns deles:Desempenho na escola

1. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostrou que crianças habituadas a fazer atividades físicas, pelo menos, três vezes por semana tendem a ser mais inteligentes na adolescência e na vida adulta.
2. Saiu no Archives of Pediatris & Adolescent Medicine que brincadeiras entre pai e filho podem ajudar no desenvolvimento da criança, o que influencia diretamente seu rendimento escolar.
3. Em vez de obrigar seu filho a fazer a lição de casa, ajude a criança a realizar as tarefas, sempre de forma amigável. O método traz melhor rendimento escolar, de acordo com um estudo publicado no periódico Learning and Individual Differences.
4. O índice de massa corpórea IMC (Descubra seu peso ideal) também pode fazer diferença quando o assunto é educação infantil. Um estudo da American Psychological Association mostrou que meninos e meninas fisicamente ativos e com peso dentro do intervalo considerado ideal têm melhor desempenho na escola.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Aromaterapia para aqueles probleminhas que surgem e você não sabe como resolver

Sabe aquelas coisinhas chatas, que tiram seu bom humor e que não precisam de um tratamento especializado? Elas podem ser tratadas com algumas gotinhas de óleos essenciais puros. É isso mesmo, basta pingar algumas gotinhas e seus problemas serão resolvidos. Simples assim. 
“A aromaterapia é uma ciência que cuida tanto dos aspectos físicos quanto dos emocionais por meio dos óleos Essenciais e vegetais puros. É um método natural para a saúde e a beleza e pode ser usado por pessoas de todas às idades”, diz a aromaterapeuta e aromatóloga Sâmia Maluf, diretora da  By Samia Aromaterapia.
A ideia de Sâmia é mostrar como pequenos problemas podem ser resolvidos com a ajuda da Aromaterapia. 

Veja:

Queimaduras
Nada como óleo essencial de lavanda para queimaduras. Deixe o frasco sempre perto do fogão e, quando se queimar, pingue algumas gotas direto sobre a pele. O alívio é imediato. O mesmo vale para queimadura de sol.


Micoses 
Aqui, entra o óleo essencial de tea tree. Por ser bactericida e fungicida, esse poderoso óleo elimina o problema, devendo ser aplicado diretamente sobre a micose duas vezes por dia.

Assaduras
Faça uma sinergia (mistura) de 1 colher (sopa) de óleo vegetal de calêndula com duas gotas de óleo essencial de lavanda e aplique sobre a pele.

Espinhas
Para secá-las, aplique diretamente sobre elas o óleo essencial de tea tree, que matará a bactéria.

Mau hálito
Faça bochecho, após escovar os dentes e a língua, com óleo essencial de hortelã-pimenta. Esse óleo é refrescante e pode ser ingerido.

Cabelo sem brilho
Faça uma máscara com 1 colher (sopa) de óleo vegetal de argane com 5 gotas de óleo essencial de Ylang-Ylang, aplique nos cabelos limpos e deixe agir por 30 minutos. Lave normalmente.

Pele seca
Aplique em todo o corpo, após o banho, a mistura de 1 colher (sopa) de óleo vegetal de calêndula (ou semente de uva) com 3 gotas de óleo essencial de gerânio. A calêndula hidrata e o gerânio é um fitormônio natural, sendo considerado o ‘óleo da mulher’.

Pés cansados
Faça um escalda-pés com 2 litros de água quente, 2 colheres (sopa) de sal, 2 colheres (sopa) de óleo vegetal de semente de uva, 5 gotas de óleo essencial de lavanda e 5 gotas de óleo essencial de eucalipto glóbulos.

Insônia
Aplique, numa bolinha de algodão, uma gota de óleo essencial de lavanda e coloque a bolinha entre a fronha e o travesseiro, de maneira a inalar o óleo. Esse óleo tem efeito relaxante e promove um sono mais tranquilo. Bons sonhos!

Falta de ânimo ao acordar 
Pingue, no chão do box do banheiro, algumas gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta. Esse óleo dá ânimo e o despertará para um dia mais animado.

Menina de 9 anos, que nasceu sem orelha, passa por cirurgia

Chloe Duffin, portadora de uma rara síndrome, também nasceu com problemas no maxilar e com as vias respiratórias parcialmente bloqueadas.

Usar brincos. Esse é o único desejo de Chloe Duffin, de 9 anos. A menina britânica nasceu com uma rara síndrome chamada Goldenhar, que atinge apenas 200 pessoas no Reino Unido. Por causa desta patologia, ela nasceu surda e sem a orelha esquerda, com problemas no maxilar e com as vias respiratórias parcialmente bloqueadas. 
Para reverter os problemas de saúde causados pela doença, Chloe já passou por mais de 40 cirurgias ao longo da vida. Mas o que ela realmente desejava, aconteceu duas semanas atrás. A construção de sua orelha esquerda. “O melhor dia de nossas vidas foi o da operação, quando vimos suas duas orelhas”, disse Lynne, mãe da menina, ao jornal britânico Daily Mail
Para reconstruir a orelha, os cirurgiões retiraram cartilagem de suas costelas e enxertaram do lado esquerdo de seu rosto. A pele do local foi reaproveitada. Dentro de seis meses, ela passará por uma nova operação para separar a parte de trás da orelha de sua cabeça, isso porque ela foi reconstruída rente à pele. 
De acordo com o Daily Mail, os médicos garantem que essa operação não deixará cicatrizes visíveis nem no rosto nem em seu abdome. A próxima cirurgia pela qual ela deve passar é a de reconstrução do maxilar. Uma de suas costelas será retirada e o osso enxertado em seu rosto. 
Como prêmio por sua bravura, os médicos e os pais da menina prometeram que após a cirurgia – que separará sua orelha da cabeça – ela terá as orelhas furadas e ganhará brincos. 

Mulher morre durante cirurgia de redução do estômago no ES


A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte da jovem Ramiely Jordão, 27 anos, durante uma operação de redução de estômago realizada, na terça-feira (4), no Hospital Unimed Sul Capixaba no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Centro Sul do Espírito Santo. Nesta quinta-feira (6), a polícia informou que vai investigar se o procedimento médico foi adequado.

G1 tentou, durante toda a manhã desta quinta-feira, o contato com o médico, mas as ligações não foram atendidas. A reportagem da TV Gazeta falou com o cirurgião, que não gravou entrevista, mas disse que Ramiely  “se preparou por seis meses para realizar a cirurgia bariátrica e nenhum dos exames pré-operatórios apontou problema na saúde da paciente”.
O Hospital Unimed Sul Capixaba informou, por meio de nota, que as informações referentes a atendimentos e a procedimentos são de acesso exclusivo do paciente ou de seus representantes legais.
Uma amiga da vítima, Iara Mendonça, explicou que a Ramiely ia toda semana a Cachoeiro de Itapemirim para fazer os exames. "Ela estava bem, os resultados dos exames apresentavam que ela estava bem para fazer a cirurgia. Ela estava muito ansiosa, fazia até uma espécie de contagem regressiva na internet para o dia da operação. Ela queria muito isso", disse.
Sobre o acompanhamento, o médico confirmou que a paciente fez exames constantes durante os seis meses que antecederam o procedimento cirúrgico e que ela estava bem, mas ainda explicou que toda cirurgia tem seus riscos e que nesse caso houve uma hemorragia que não pode ser revertida. "A paciente teve complicações hemorrágicas durante a operação, que não conseguimos reverter. De 9h às 14h ela tomou 12 bolsas de sangue, cerca de 10 litros, mas mesmo assim não houve jeito", disse.
O médico ainda reforçou que o caso não foi uma complicação por ser uma cirurgia de redução de estômago. "Isso ocorreu não exclusivamente porque era uma cirurgia bariátrica, poderia ter acontecido em qualquer tipo de cirurgia. Nunca vi um quadro como o dela, tão desesperador. A gente estuda todas essas possíveis complicações na faculdade, que podem acontecer com qualquer um que passa por esse procedimento, mas infelizmente não foi possível nesse caso", contou.
O delegado disse que vai solicitar ao Conselho Regional de Medicina uma avaliação do procedimento médico realizado durante a cirurgia bariátrica para ajudar nas investigações. O corpo da jovem foi sepultado na manhã de quarta-feira (5), na localidade de Itaoca, em Itapemirim, na região Central Sul.Boletim de ocorrência
A família de Ramiely registrou um boletim de ocorrência. O titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Guilherme Eugênio, afirmou que vai verificar se o procedimento realizado durante a operação foi correto. ''A causa da morte foi uma lesão em uma das artérias da vítima. Porém, precisamos esclarecer se essa lesão foi provocada por uma falha da equipe médica ou se trata de uma fatalidade que poderia ocorrer em qualquer intervenção dessa natureza'', explicou Eugênio.